… em reação a um vídeo da revista Sábado amplamente difundido nas redes sociais.
Se é verdade que a escola tem revelado algumas deficiências, estas devem-se em parte, não aos professores, mas a todo um sistema que valoriza metas de sucesso a cumprir, programas disciplinares por vezes desactualizados e pouco estimulantes, um número de alunos por turma excessivo, mudanças paradigmáticas e curriculares a cada governo, obrigatoriedade social de classificar, etc.
Há igualmente uma Educação que é GRATUITA: A QUE TODOS PODEMOS INCUTIR AOS SEUS FILHOS, FAMILIARES.
Ensine-os a respeitar, a não destruir, a não mentir, a não roubar, a ser responsáveis, esforçados, solidários, a terem valores, a não serem violentos e a não se deixarem manipular.
É fundamental lutar por uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, mas a educação começa em CASA.
Ensine-os a serem curiosos, a valorizarem a leitura, a escrita, a estimulá-los para a cultura em geral (música, pintura, escultura, cinema – e não apenas blockbusters americanos, design, etc.).
Todos devem refletir sobre as suas ações quanto à educação dos mais jovens. É fácil atirar culpas para o outro, sacudir a água do capote. O mea culpa sempre foi doloroso. Por conseguinte, atire a primeira pedra aquele que não teve culpas no que podemos ver; os estudantes inclusive. Cabe-lhes igualmente a eles, enquanto estudantes universitários, (outrora) sinónimo de cultura, de valorizar o conhecimento. Não apenas na área científica em estudo, até porque existem sempre pontos de contacto, sempre influências de / confluências com outras áreas, e sempre, e realço sempre, ligações ao património cultural da humanidade.